E agora, qual a desculpa para não fazer?

Mudanças e transformações, seja em Empresas ou Profissionais, precisam de muita energia e vontade genuína de realização, sem isso só temos palavras e slogans, e nada mais.

Olá amigos e amigas do Sentido na Venda.

Quantas vezes prometeu algo e não cumpriu? Muitas ou poucas?

Não estou falando de parar de beber, fumar ou comer fast food, ou de começar aquela dieta, ou de ir para a academia, estou falando de se importar com a sua formação, com o seu conhecimento, com a implantação daquele novo sistema, com aquela tomada de decisão estratégica para o seu negócio.

Sim, este momento diferente está, ou ao menos devia estar, nos empurrando para a realização daqueles projetos que sempre soubemos ser necessários para o desenvolvimento de nossas carreiras e negócios e que nunca levamos suficientemente a sério, e que sempre ficaram para depois.

Desde que iniciei minha profissional vejo o mesmo ciclo se repetindo.

Profissionais e Empresas seguem o fluxo, errando ou acertando, todos repetem diariamente as mesmas ações, e somente em momentos de grande ruptura tomam as ações e iniciativas necessárias para promover as mudanças que postergavam à muito tempo.

Eu sei, mudar a si mesmo e implantar mudanças é doloroso, vejo isso claramente nos meus processos de mentoria e  consultoria comercial através da Keep Growing. Empresas e Profissionais sempre dizem querer fazer e acontecer, mas se esquecem que as coisas só se tornarão reais com o seu esforço e empenho.

É comum se equivocarem achando que contrando uma consultoria, ou uma mentoria, ou palestra, ou treinamento, ou coaching as transformações acontecerão como num passe de mágica. Não, nós não temos pó de “pirlimpimpim”.

Mudanças e transformações, seja em Empresas ou Profissionais, precisam de muita energia e vontade genuína de realização, sem isso só temos palavras e slogans, e nada mais.

Você empresário que já contratou consultorias, quanto do que lhe foi sugerido foi implementado, ou melhor, quanto do que lhe foi sugerido você já sabia mas nunca teve coragem ou disposição para implementar?

E você Profissional, quantos treinamentos e palestras já participou? Daqueles que você entende que valeram à pena, quanto daquele conhecimento você já aplicou?

Veja, aplicamos muito pouco ou quase nada daquilo sabemos, que estudos, que investimos para conhecer, e porque fazemos isso dia após dia?

Simples, porque é cômodo. Porque nos dá o retorno financeiro que esperamos. Porque não queremos nos importunar com mais trabalho. Por que não queremos nos importar com mais controles. Porque não queremos saber dos nossos erros. Porque queremos permanecer na ignorância daqueles que ainda não viram a luz.

E o que isso tem a ver com este duro momento, TUDO!

Este novo momento acabou por “empurrar a vaquinha” de todo mundo ribanceira abaixo. Ah, você não conhece esta estória, me escreva que eu conto para você.

Voltando à “vaquinha”. Quando estava em céu de brigadeiro era fácil esconder nossas fragilidades e despreparo para debaixo do tapete, e agora não dá mais. Precisamos encarar nossas deficiências e de nossos negócios de frente, com coragem, com inteligência, com esperança, com fé.

Decisões que há muito vinham sendo postergadas precisam ser tomadas, ações que que vinham sendo proteladas precisam ser postas em prática. Não há mais como esperar, e por mais difícil que possa parecer, vivemos um tempo em que precisamos nos colocar em ação.

Eu sei, você pode estar pensando, mas meu faturamento caiu mais 70%, como vou fazer isso? Acredite, existe sim uma solução e você tem capacidade suficiente para pensar, viabilizar e executar.

Acredite, falo isso para você com conhecimento de carteirinha, da noite para o dia toda a minha agenda foi cancelada. Palestras, treinamentos e consultorias todos cancelados ou colocados em stand-by. E o que estou fazendo? Colocando viabilizando e colocando em prática iniciativas e ações que eu já havia pensado desde o segundo semestre do ano passado.

Pensar é importantíssimo, mas agir é imprescindível.

Fique bem, sucesso.

Leonardo Lopes

Faça por mim o que deseja que eu faça por você

Vamos aproveitar este tempo para crescermos, aprendermos e evoluirmos.

Antes de tudo espero que todos vocês estejam se cuidando muito bem nesse período. Se for possível, saia o mínimo possível, se não for possível, tenha o máximo de cuidado. Lembre-se que quem vê cara não vê contaminação. A máscara deve cobrir a boca e o nariz, e sempre use álcool em gel 70% antes e depois de tocar em qualquer coisa fora da sua casa, não custa nada se cuidar e cuidar dos outros.

Uma das lições mais importantes que precisamos aprender neste momento é como sermos mais empáticos. Sim falo de Empatia, que é a capacidade de se colocar no lugar do outro e isso nunca foi tão essencial como agora.

Todos nós desejamos ser cuidados, em maior ou menor intensidade, todos nós nos sentimos felizes quando alguém se importa conosco, alguns mais durões podem até dizer que não se importam, mas lá no fundo todos nós sabemos que é muito bom saber que existe alguém que se preocupa verdadeiramente conosco.

Quando falo cuidar não falo paparicar, são coisas diferentes e muito distantes, me refiro à necessidade de termos ou construirmos uma preocupação genuína com o outro, uma preocupação genuína com a comunidade.

Ser empático neste momento pode se traduzir de tantas formas, mas aquela que mais tem me chamado a atenção e é na minha avaliação a mais simples, é o respeito ao uso de máscaras e distanciamento em locais públicos.

Fico impressionado como algumas pessoas demonstram total desapreço pela sua saúde, dos seus familiares, e do seu semelhante, e aqui não me refiro às pessoas que eventualmente não tenham condições de adquirir uma máscara, me refiro àquelas pessoas que tem sim condições e simplesmente não o fazem por desprezarem as regras e orientações.

Me impressiona que pessoas, em tese esclarecidas, ajam como se vivessem em uma bolha asséptica, onde nada poderá atingi-los ou contaminá-los. Tais pessoas não conseguem ser empáticas nem consigo mesmas.

Ter que explicar para alguém que o uso da máscara é importante para ela e para mim, e esta se revolta quando confrontada por estar usando a máscara no queixo, me parece ser um desatino completo, uma total falta de percepção do que é o senso de comunidade.

Dias atrás vi o embaraço no rosto da porteira de um prédio, pois ela estava usando máscara de proteção como orientado, mas no mesmo hall estava sentado um morador, do dito grupo de risco, usando uma máscara no queixo. Perguntei-lhe se havia orientação para os moradores usarem máscaras no ambiente interno, ela confirmou que sim, e isso aparentemente a deixou mais constrangida, pois me pareceu que ela estava receosa de pedir ao morador o uso correto da máscara e ainda correr o risco de ser eventualmente destratada.

Sempre me ensinaram que se eu não quero ter a atenção chamada, devo agir de forma preditiva fazendo o correto da primeira vez, assim o risco da repreensão ou correção é muito menor, e acredito que esta seja uma das melhores formas de agir e demonstrar respeito e cuidado com os outros.

Ninguém precisaria ser avisado e cobrado o tempo todo para se cuidar e fazer uso dos epi´s necessários, mas parece que precisamos ter a atenção chamada rotineiramente. É triste ver adultos, sob o pretexto da “liberdade”, agirem como crianças rebeldes que precisam ser lembradas das suas responsabilidades o tempo todo, e que quando algo não sai do jeito que querem, agem com falta de respeito e malcriação.

Por muito tempo ouvimos em palestras e treinamentos que precisamos ser empáticos, que precisamos cultivar a empatia, e se isso nunca foi um hábito para você, chegou a hora de aprender e praticar na marra, o mundo se encarregou de fazê-lo aprender.

Mas como sempre você tem escolha, pode aprender ou não aprender, pode praticar ou não praticar, mas a responsabilidade sempre vai ser sua, a consciência de nossos atos ou omissões está sempre conosco.

Respeite para ser respeitado. Cuide para ser cuidado. Cultive a Empatia em tudo o que for fazer e onde quer que vá.

Vamos aproveitar este tempo para crescermos, aprendermos e evoluirmos.

Fique bem, sucesso!

Leonardo Lopes